Nelson Vieira
sábado, 18 de abril de 2015
Quantas ilicitudes, vindas a público - autoria Nelson Vieira
QUANTAS ILICITUDES, VINDAS A
PÚBLICO
Nelson
Vieira
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Meu Deus, onde vamos parar! Imaginem
se nós não tivéssemos de onde tomar conhecimento do que vem acontecendo, e, já
faz tempo, de lesar pátria.
Que coisa de doido! Ou melhor, é
estarrecedor escândalos e mais escândalos e o povo oh, só levando, é isso mesmo,
nas costas ou conforme vossas imaginações.
São tantas as notícias de descalabro
a veicular na mídia, acrescidas de dados
incriminatórios que, nos levam a crer
que a mentira, a enganação, viraram
formas de procedimentos de querer
tapar o sol com a peneira, muito embora haja necessidade do contraditório. Mas,
a desconfiança continuará porque se confirmadas as acusações, mais uma vez fica
caracterizado a maneira de agir e, a continuidade do quê em outras ocasiões veio
à tona. Muda os protagonistas, mas o modus operandi é praticamente o mesmo. Os
“interesses” são muitos.
O certo é que o tempo é o senhor da
razão, independente da vontade do homem, em querer modificar constantemente o
andamento legal das coisas.
É verdade, quando baixa a poeira e a
visibilidade fica no seu estado normal, aí é possível ver com clareza os
estragos causados, em se confirmando as práticas lesivas. Entretanto, depois vem
gastos e mais gastos, com custos investigatórios e jurídicos elevadíssimos a
onerar o país, isto é, no final a conta acaba sendo quitada pelo povo, no frigir
dos ovos.
Uma pergunta se faz necessária. O
quê, sinceramente, na pratica tem beneficiado os cidadãos brasileiros as
atitudes desses senhores ocupantes de cargos e ou funções no cenário político e
administrativo da nação brasileira? A princípio estariam dando exemplos nocivos,
principalmente para os mais jovens.
Gente, as surpresas são assustadoras.
É um pega daqui e de lá, e vai parar longe. Por analogia com as loterias
oficiais, “os prêmios ofertados e recebidos são altíssimos”. Agora, somadas e
direcionadas essas “premiações” para o bem dos brasileiros, e não para alguns
corruptos e corrompidos, não precisaríamos ficar a chorar e lamentar pela
insensatez que campeia.
A verdade está sendo ofuscada pela
falsidade. E o pior cego é aquele que não quer ver. E a pergunta que não se
cala, a onde vamos parar?
.
Artigo publicado no jornal O Estado
MS, edição 18-04-2015, na página n.º 2 do primeiro
caderno.
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