Nelson Vieira

Nelson Vieira

sábado, 16 de janeiro de 2016

Ganhará Campo Grande e ganhará Mato Grosso do Sul - por Nelson Vieira


Ganhará Campo Grande e ganhará
Mato Grosso do Sul
Nelson Vieira*
Após marchas e contramarchas foi anunciado em alto e bom tom, em evento realizado no Armazém Cultural (ex-estação ferroviária), que seria mesmo construído o CENTRO MUNICIPAL DE BELAS ARTES, na cidade de Campo Grande-MS, naquele local, onde antes fora previsto a instalação de uma rodoviária moderna, nos padrões das existentes em cidades consideradas de grande porte. Uma obra que teve início, porém não foi levada adiante.
A então prometida rodoviária gerou muitas expectativas, porquanto para uns seria a redenção da região, iria alavancar o progresso e valorizaria os imóveis, enquanto para outros seria a perda da tranquilidade, motivada por transtornos, em face do fluxo de pessoas no lugar, principalmente quanto ao quesito violência.
Para a felicidade de todos, hoje já temos uma rodoviária moderna, edificada em outra localidade, aqui na Capital, em pleno funcionamento. O anseio dos campo-grandenses tornou-se real. Aliás, sonhar ainda é permitido. Mas, dizíamos do anúncio referente à criação do CENTRO MUNICIPAL DE BELAS ARTES, nos moldes da prévia apresentada em outra ocasião, no gabinete do prefeito municipal (gestão Nelson Trad Filho), para divulgar a intenção da construção do centro cultural, com explanações relativas às atividades culturais a serem contempladas, naquele espaço no futuro. Lembramos bem do questionamento feito ao senhor prefeito, pela Sra. Delasnieve Daspet, que perguntou: “A literatura para os senhores não é considerada, cultura?” Sem dúvida que a resposta foi positiva.
Mas, a indagação fora feita em virtude da constatação de que a literatura ficara no prejuízo, pois passara despercebido o ato de contemplá-la no projeto, justamente a literatura, a arte de escrever de várias formas, obedecidas às regras, que contribui com outros segmentos culturais, por exemplo: teatro e canções. Assim, foi solicitado a Sra. Delasnieve, que falasse com os técnicos que estavam à frente dos trabalhos de elaboração do projeto no todo, por determinação do senhor prefeito, à época.
Posteriormente, essa mesma senhora, ofereceu um projeto relativo à inclusão da literatura, no qual solicitou a criação de uma sala para os escritores sul-mato-grossenses, para realizarem exposições, e um auditório para lançamentos de obras literárias, cursos e atividades culturais ligadas à literatura. E, justiça seja feita, a literatura também foi contemplada.
Passados os momentos de contentamento, de euforia e, com os pés no chão, ficamos no  aguardo da entrega à sociedade, do presente que todos sabiam o que era, mas que estavam ávidos para ver, usufruir e que redundaria  em dividendos à cultura, economia e para o social.
Com certeza, o CENTRO MUNICIPAL DE BELAS ARTES, seria  um referencial, um monumento à cultura, para demonstrar o que se faz nesta Capital e no Estado e, oportunizaria  recebermos outras manifestações culturais de várias regiões do Brasil e do exterior, que viriam participar e contribuir para elevar cada vez mais a nossa cultura, nos cenários nacional e internacional.
Infelizmente, tudo ainda está para acontecer, e sabe-se lá quando? Atualmente, o local serve para enes coisas deploráveis, por exemplo, criadouro de mosquitos.  Mas, temos esperança de ver o sonho se tornar realidade, para o bem de todos.
*Articulista.
Artigo publicado do Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul - pag.2 - de 16.01.2016.


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